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domingo, 29 de junho de 2008

Motas, férias, Outono

Apetece-me

Apetece-me agora usar estas três palavras num post. Estas três palavras que são as palavras que eles dão como exemplo para etiquetas. Que coisa engraçada, vamos juntar três palavras que em princípio não têm nada a ver com nada... Mas a verdade é que têm, e a verdade é que tive de vir aqui visitar outros blogs para me (re)lembrar que já não escrevo há séculos. A minha secura de palavras por vezes entristece-me.. O sufoco que é interior... Mas não posso visitar-te sempre, meu suave retiro. Dás-me, eu não te posso tirar. Finalmente compreendi(-te). Não te quero invadir. És precioso para mim, como aquela gota na ponta da folha que não cai. Estou sempre à espera que ela caia, mas a sua perfeição é tanta (tanta!) que a possibilidade de isso acontecer me traz uma tristeza ao peito. Por isso tenho cuidado com ela, sonho com ela, só a vou visitar de vez em quando, o resto do tempo dedico a protege-la, do vento, da chuva, da demasiada proximidade... É o meu tesouro, não sei que faria se o perdesse... Talvez vivesse a vida daquela maneira que receio. Não o quero... Quero sentir o Outono como o sinto, quero ver cores em pormenores, quero sorrir e chorar com coisas que os outros não compreendem. Isso faz-me sentir bem, nem sei bem porquê. Fico triste por ver que este algo é deixado de lado por tantos... Mas gosto também que seja algo só meu. É uma antitese, esquisito... Vem tudo do mesmo sítio. Eu falo dele como um sitio único, mas talvez devesse vê-lo antes como uma rede que me percorre o corpo todo, ligando todas as pequenas partes de mim, os vários locais... És tu a minha estrutura. Não te quero corroer... Tenho de te cuidar

E agora reparo que só usei uma das palavras... É assim, começamos com uma ideia, um caminho, mas por vezes quando olhamos para trás já estamos num outro lado qualquer, e algumas ideias iniciais vão-se perdendo... ou transformando em outras coisas...