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sábado, 8 de dezembro de 2007

4 da manhã

Quase quatro da manhã...

É sempre nestas horas que a nossa cabeça vagueia, parece-me... Será que na ausência de sono acabamos por cair em realidades oníricas de qualquer maneira?

Passei hoje, pela primeira vez, pelo blog de uma amiga especial. Lá encontrei uma lista de música, com muitas músicas muito especiais para mim, e logo fui transportada para esse outro sítio. Esse sítio onde todos vamos, que todos tomamos como nosso. E é-o realmente. E ao mesmo tempo não é, é de todos nós. Uma possibilidade impossível mas mesmo assim possível. Todos sabemos do que estou a falar. Todos o partilhamos, ou pelo menos gosto de acreditar que sim. Ou melhor, TENHO de acreditar que sim. Qualquer outra possibilidade não me parece possível para mim... Acho que este fio a que estou ligada, este fio que me faz avançar e aprender, e chorar e tudo o mais, este fio tem vários nós no caminho. Esses nós tornam-se em teias, essas teias vão para todo o lado, para todos os sitios, visíveis e invisíveis. E eles cruzam-se todos numa rede gigante que nos une a todos, que nos abraça a todos, em algo difícil de explicar, mas fácil de sentir... Quem não sente isto?
Sinto mais essa rede em algumas alturas, dias, lugares, coisas. Em algumas... É o fogo que me alimenta, é aquilo que me nutre, é aquilo que... é aquilo que... sobe por mim como um... algo... algo... que me escapa sempre entre as palavras...
Estou mais perto disso agora. Cada vez mais perto! Cada vez mais... Quase que posso explodir com esta sensação! Quase que posso tornar-me em mil e um bocadinhos de nada e de tudo que sobem e viajam por todo o lado, por tudo, e que em tudo tocam, e o que tocam também explode, e também se torna numa infinidade de partículas, que sobem e viajam novamente, e sucessivamente, até tudo ser isso, ou nada, ou tudo, e ser tudo o mesmo, e tudo rodopiar como na dança original, e ser assim que deve ser...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Imogen Heap/Frou Frou

Não sei se conhecem ou não, mas aqui vão alguns clips da Imogen Heap, a solo ou com a banda, Frou Frou. Espero que gostem ;)

Come Here Boy


Hide and Seek


Breath in (Frou Frou)


Let go (Frou Frou. From Garden State)


Esta última do filme Garden State, que é espectacular :)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O que não te digo

O que não te digo está subjacente em todos os gestos que tenho para contigo. O que não te digo abraça-te e mantém-te junto de mim quando não estás. O que te não digo é uma rede onde o meu coração descansa...

Posso dizer-te um milhão de vezes que adoro a pequena curva que a tua sobrancelha faz quando olhas para mim, que adoro a maneira como os teus lábios se curvam no teu sorriso, que me transmite uma exultação incompreensível. Posso dizer-to um milhão de vezes, e olhas-me sempre com um misto de incredualidade e embaraço que me derrete... Como é possível que saibas que te não minto, e que não acredites nas minhas palavras?
O meu amor dá-me olhos, não os tira. Não há cegueira aqui, talvez uma visão mais livre, talvez...

Uma conchinha que encontrei na praia disse-me uma vez que não me queria magoar com as suas bordas cortantes. Olhei-a, olhei mais de perto (cada vez mais!) para as bordas que ela chamava de cortantes, e vi-as, límpidas e lisas como toda ela, como o seu centro... Essa conchinha estava junto à beira-mar, fustigada pelas ondas, mas agarrada com todas as suas forças à areia molhada. Sorri quando a vi, e nos dias seguintes quando a fui visitar. Sempre que me despeço dela, faço-o sabendo que ela vai comigo para onde quer que eu vá, junto ao meu coração, e que eu estou com ela, sempre. Agora parece-me a mim que ela se agarra menos à areia molhada, que vai e vem com as ondas, agora mais graciosas, mais macias. Já fui muito cortada por outras conchas, mas esta conchinha, tão especial, nunca me cortou, e sempre me sarou os cortes feitos pelas outras :) Agora vou eu também com ela e as ondas. As ondas são o salão onde fazemos o nosso bailado, um bailado que começámos juntas, e que se torna cada vez mais belo...

Obrigada querida conchinha, por seres quem és, e adoro o nosso bailado, cada vez mais :) :*

O Guerreiro

Ontem o Guerreiro falou da Inércia. Olhou para ela, suficientemente distante para a ver completa, e suficientemente próximo para sentir imediatamente a necessidade de "fuga". Uma fuga em que ele não acredita verdadeiramente, já que os seus gestos traem as suas palavras distantes e frias...
Estava cheio de energia, o Guerreiro, como uma fénix renascida das cinzas, a energia nele era palpável, um campo vibrante que emanava do seu centro. "Ahhrr!" gritava ele, investido desse súbito ímpeto, emergente da sua essência. Levantou-se do chão, limpando o sangue dos olhos, com a alegria/ferocidade de um sorriso desafiante, certo agora de que pode transformar tudo o que a Inércia lhe deu/dá, numa adaga flamejante, estóica mas resistente...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Acho muito mal...

Acho muito mal que a linha amarela do metro feche às 22h50. É um total desrespeito pelos noctivagos (por escolha ou obrigação :P ) e acho que deviamos todos fazer uma grande manifestação contra isso, e já agora, contra as pessoas que não nos deixam sair do metro com a pressa que têm de entrar, contra aqueles homens que têm uma necessidade absolutamente irremediável de se sentar com as pernas todas abertas a ocupar o nosso espaço pessoal e consequentemente em contacto connosco, contra as pessoas que nos empurram e ficam a olhar para nós com um ar ascamente superior (e que obviamente nem desculpa nos pedem)e contra as pessoas que se metem connosco no metro sem que mais ninguém faça nada! >:(

P.S.- A última linha nunca me aconteceu, pelo menos de alguma maneira importante. Mas acho incrível que aconteça.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Beer

Sonata Arctica

Descobri uma banda muito fixe! Nunca tinha ouvido falar deles, mas gosto muito da sonoridade deles :) Chamam-se Sonata Arctica, e esta música chama-se Letter to Dana. Vejam lá se gostam:

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Hoje sou um barco de velas vermelhas
sozinho no rio

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Lugar

Um lugar sempre mutável conforme os meus desejos. Hoje é uma praia deserta, amanhã uma floresta, um cão adormecido sobre umas escadas de pedra ao sol, pode ser um pássaro, ou uma simples pedra. Uma velhinha a comprar um livro para os netos, com um sorriso onde cabe o Mundo...

Um lugar que procuro todos os dias...

Kings of convenience - I'd rather dance with you



Esta música faz-me sentir bem... :) E adoro o clip ;)

Janis Joplin - Try

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Um pequeno alfinete... é tudo o que preciso, e é o mais difícil de encontrar...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

The best of you

CocoRosie - RainbowWarriors



Let's all become RainbowWarriors!!! :)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Escalpe

Foi hoje o dia...

A vítima, prostrada, aguardava com paciência inusitada o golpe final. O golpe final que libertaria o seu escalpe do crânio. A sua pele resistia à sua libertação forçada, numa súplica cheia de desespero. Os folículos agarravam-se à cabeça, ao cérebro, que por baixo da carne se encolhia, tremendo, cansado, ferido, só... Ele próprio não sabia o que lhe acontecia, embora tivesse decidido a sua sorte. Desfalecia sob os golpes vigorosos, como já o fazia há muito...
Qual era a tua Fé, pobre monte de neurónios, quando te decidias pelo caminho mais fácil?
Onde estava a tua Força, quando te subjugavas à tua própria mão?
O sangue jorrou pela última vez naquele quarto trancado, do qual só tu tens a chave...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Hoje

Hoje as cores do outrora espreitaram novamente as ruas. Hoje os cheiros de lugares perdidos e encontrados preencheram-me as narinas desse doce nectar de verdade e suavidade, e permitiram-me sorrir uma vez mais. É um caminho a percorrer, outro, que agora vejo como possível e desejável :)

Hoje sorri...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O acordar

Uma nova época, uma nova vida...
Uma nova vida todos os anos, todos os meses, todos os dias, horas, segundos, momentos...
Temos tanta relutância em mudar, em sermos diferentes. Custa, dói, lutamos com todas as nossas forças, resistimos, sempre, até ao ponto de quebra. Quando a fenda na barragem estala, quando a fenda se torna uma racha, que se torna um buraco, um abismo que resvala para fora, que explode colhendo tudo e todos à volta. CABUUUUMMMM!!!!!

Devagar, levantamo-nos. Cambaleantes e entorpecidos, saltamos sobre os destroços, tentando aproveitar ainda alguma coisa que jaz no chão...