CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um Desafio

Este desafio foi-me feito pelo Firefly (Blog Staré Mesto)

Então, este desafio consiste em escolher uma foto individual; escolher uma banda ou artista; responder às perguntas do desafio com o músicas da banda/artista escolhidos e desafiar mais quatro pessoas.



Artista: Björk

1. És homem ou mulher? "Isobel"

2. Descreve-te: "Hidden Place"

3. O que as pessoas acham de ti? "It's Oh So Quiet"

4. Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? "Possibly Maybe"

5. Descreve o estado actual da tua relação amorosa: "Jóga"

6. Onde querias estar agora? "Frosti"

7. O que pensas a respeito do amor? "All Is Full Of Love"

8. Como é a tua vida? "Wanderlust"

9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo? "Mouths Cradle"

10. Escreve uma frase sábia: "It's Not Up To You"

E passo o desafio aos seguintes blogues:

http://cerebroinflamado.blogspot.com/
http://j-smile-y-s-boy.blogspot.com/
http://world-in-yin.blogspot.com/

Era suposto enviar a 4 pessoas, mas não tenho mais ninguém a quem enviar... :P

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Billie Holiday - Come rain or come shine

Para ti... :)

sábado, 4 de outubro de 2008

"NÃO VEJO NADA DE FRACTURANTE EM MIM"

FERNANDA CÂNCIO

Direitos dos homossexuais. Entre 1982, quando a homossexualidade deixou de ser crime, e 2008, quando pela primeira vez o Parlamento vai debater - e chumbar, por via dos votos contra de PS, PSD e PP - o casamento das pessoas do mesmo sexo, contam-se 14 anos de conquistas. Mas numa Europa onde leis favoráveis ao casamento e à adopção somam e seguem, Portugal ainda coloca os homossexuais no limbo. Como se a tabela de 1999 de inaptidões, que lhes chamava 'deficientes', vigorasse apesar de revogada. E como se este amor não devesse, como na expressão de Wilde, ousar dizer o seu nome

E se os direitos de uns fossem os direitos de todos?

"Custa-me tanto quando oiço as pessoas dizer que não é prioritário. A minha vida não é prioritária? Como é que não é prioritária? Isso é de um egoísmo... E há aquele argumento muito estúpido de o casamento entre pessoas do mesmo sexo ir contra "a família tradicional". Não sei bem o que é isso da "família tradicional", mas eu não vou contra ninguém." Casava, se pudesse? "Agora, neste momento, não - estou numa nova relação, é cedo para pensar nisso. Mas há uns anos pensei casar e quis ir a Londres - achava que era possível, em Londres, por acaso nem é. Mais que pensar em casar já, queria ter a possibilidade de o fazer - é como ter carro - se tenho o carro à porta, posso não ir a lado nenhum, mas se o tenho na oficina fico ansiosa: pode-me apetecer ir ver o mar às quatro da manhã. E depois, há a ideia de ganhar família: ganhar sogros, ganhar cunhados, ganhar sobrinhos. Tão bom."

É uma mulher muito bonita. Alta, longo cabelo louro, olhos claros, esguia e sexy. As cabeças viram-se quando ela passa. Trabalha num meio, o da moda e da publicidade, no qual nunca teve de esconder que "gosta de mulheres". Na família, disse ao pai, há muitos anos, tinha ela 19 ou 20. "Ele quis-me levar ao médico. Não era ao psiquiatra ou ao psicólogo, era mesmo ao médico de clínica geral". Ri: talvez o tempo tenha transformado a história numa anedota. Com a mãe, com quem tem uma relação mais próxima que com o pai, nunca conseguiu falar do assunto. "Sinto que ela não quer ter essa conversa, respeito isso". A irmã sabe, "há muito tempo". "Apresento-lhe as minhas namoradas, de umas gosta, de outras não. Ao princípio dizia-me que era "uma fase". Agora já não diz."

Os amigos e amigas também sabem. Quando era mais nova - vai fazer 40 - às vezes, num acontecimento social qualquer, dizia de chofre a alguém a quem a tinham acabado de apresentar. Uma espécie de acção directa, um convite a sarilhos. Ironia, porém, que a reacção mais brutal - descontando a do pai - tenha vindo de dentro do seu círculo de amigos. "Uma das minhas amigas, que perguntava sobre as minhas namoradas e nunca evidenciou qualquer problema com isso, apresentou-me uma amiga dela. Era uma amiga com um historial de estrita heterossexualidade - seja isso o que for -, mas houve uma história de amor. E ela, aquela que fora minha amiga, mudou completamente, foi agressiva, nojenta. Perguntava à amiga dela: "Agora és homossexual, é?". Chegou a dizer-lhe que para ir encontrar-se com ela tinha ido a casa pôr umas calças porque estava de mini saia. Faz silêncio, trava o cigarro, sorri. "São as pessoas mais próximas, as que deixamos entrar no nosso círculo mais íntimo, que têm esse poder de fazer sangue. Estão suficientemente perto para enterrar o punhal."

Às outras coisas - aos gritos dos homens que passam junto a um carro onde estão duas mulheres ("f**** de m****, gandas f****, coisas assim, quando até estamos só a falar"), ao facto de sentir que não pode exteriorizar sinais de afecto, como dar a mão ou um beijo ("Saí no outro dia do emprego e vi um par de namorados aos beijos e fiquei embevecida: tão bonito. Porque é que não posso fazer aquilo? Andei de mão dada na rua em Espanha, onde se vêem mulheres de mão dada na rua. Em Paris andam de braço dado. Não posso, no meu país."), ao ouvir comentários e dichotes homofóbicos a torto e a direito quando as pessoas não sabem que ela é homossexual - cerra os dentes. Fazer o quê? "À agressividade normalmente tento não ligar, é como os gajos meterem-se connosco, uma senhora não tem ouvidos. Mas que dói, dói. Quando estás mais frágil podes chegar a casa a chorar. E incomodam-me muito os argumentos tipo e "e casar com cães?". Estamos a falar de pessoas, vão buscar animais para quê. Não concordo que as pessoas não tenham a noção de estar a magoar. Não lhes dou o benefício da dúvida - querem magoar. Mesmo".

Outra mulher bonita e loura, esta com nome, Sara Martinho, 32 anos, consultora de recursos humanos, a viver há seis anos "com a Rita" diz do seu estupor ao ouvir os fóruns que nos últimos dias têm enchido as antenas com debates sobre o casamento do mesmo sexo. "Sinto uma grande revolta perante os insultos. Pergunto-me se as pessoas quando dizem aquelas barbaridades se dão conta de que estão a falar de outras pessoas. De pessoas com famílias. Tenho mãe e irmãos (o meu pai já morreu) e todos sabem e convivem bem com o saber. Nunca tive problemas com a minha família, tive muita sorte. Mas há pessoas que têm e a consagração do casamento em termos legais pode ter muito impacto a esse nível, o da dignificação das relações. Basicamente, o facto de o Estado recusar reconhecer que as nossas relações estão tão certas como todas as outras é uma humilhação, uma legitimação do insulto.Se não tens direitos iguais, é porque se considera que algo se passa contigo."

A resistência, além do mais, intriga-a. "Atribuir-me direitos não prejudica ninguém, eu poder ou não casar não tira direitos a ninguém. Recordando as palavras do primei- ro-ministro espanhol, que eu amo, uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros. E Portugal não é um país decente." Esperança? "Sei que é uma questão de tempo - a questão é quanto tempo. Um mês, cinco anos, 10 anos, 20 anos? É que um mês já faz diferença. E faz-me confusão que seja preciso debater, e que se diga que é preciso "mais debate" e "um consenso". Porque é claro que há pessoas racistas e homófobas, vão existir sempre. A lei serve para nos proteger delas, e não ao contrário."

A possibilidade de um contrato igual de nome diferente é-lhe insuportável. "Não me contentaria com algo como sucedeu em Inglaterra, jamais. Continuarei a lutar pelo mesmo - quero uma figura legal igual, não quero nomes diferentes - para quê criar outro nome? Já se fez com isso para o casamento entre escravos, porque se considerava que eles eram inferiores.Tenho receio de que o PS, se ganhar as próximas legislativas - não acredito que tenha maioria - apresente essa proposta , a mesma que a direita defende. Tenho pânico disso, até porque se calhar muitos homossexuais se contentariam com a união civil registada."

O escritor, crítico literário e blogger (www.daliteratura.blogspot.com) Eduardo Pitta, 59 anos, é um deles. Partilha há 36 anos a vida com um homem, facto que não só não esconde como documenta numa página pessoal a que se acede no seu blogue e onde há fotografias do par. "Apresento o Jorge em todo o lado, perguntam-me por exemplo quando vou a congressos qual o nome da minha senhora e eu digo: "É um senhor". Nunca tive reacções adversas nem vi grandes restrições, acho que devemos assumir as coisas e que a sociedade apesar de tudo é mais tolerante do que aquilo que os media fazem passar." Em vários textos do seu blogue, pugnou pela necessidade de pressionar os partidos no sentido de alargarem a lei das uniões de facto, incluindo os direitos de herança (que só existem por testamento e não permitem, como no casamento, que metade do património se transfira para o membro sobrevivo do casal)e de pensão (caso morra um membro do casal, é necessário fazer pedido da pensão no tribunal, não há concessão automática como para os viúvos), em vez de se batalhar pelo acesso ao casamento. Mas reconhece ter mudado de ideias. "A minha posição evoluiu desde os textos mais antigos, que estão publicados no livro Intriga em Família (Quasi Edições, 2007). Defendia a necessidade de união civil a sério, como existe em França e no Reino Unido, para hetero como homossexuais, porque há situações dramáticas de pessoas que vivem décadas juntas e quando uma delas morre a outra fica sem nada. Por esse motivo, não faria birra se existisse algo com os direitos do casamento sem o nome. Até porque, talvez porque sou filho de pais divorciados e o meu pai casou cinco vezes, sou menos sensível ao lado simbólico do casamento que ao das questões materiais."

A alteração que referediz afinal respeito àquilo que não quer para ele mas considera dever existir para quem quiser. "Faço uma distinção entre dois planos, o da minha vida e opções e o da exigência política. O facto de para mim dispensar o simbolismo do casamento não significa que não defenda que quem quer casar-se possa fazê-lo. Acho que devemos ter as duas coisas para as pessoas poderem escolher. Apoio essa luta e estou à espera de que o PS ganhe as próximas eleições e proponha isso. Se ganhando as próximas eleições não propõe ficarei profundamente desiludido."

Um histórico da luta pelos direitos LGBT, do tempo em que a sigla, que corresponde a "lésbicas, gays, bissexuais e transgénero" ainda não existia, António Serzedelo, 63 anos, presidente da Opus gay e um dos autores do primeiro manifesto homossexual em Portugal (Maio de 1974), concorda com Pitta. "O Estado tem de dar às pessoas uma panóplia de opções, sem as empurrar para o casamento. Mas defendo na mesma o casamento, e ainda que haja casamento deve-se alargar a união de facto." Como Eduardo Pitta, dá o benefício da dúvida ao PS, apesar do resultado anunciado da votação de dia 10, em que a bancada socialista vai votar contra, e de deplorar a imposição da disciplina de voto, elogiando "a coragem das Jotas [refere-se às organizações de jovens socialistas e sociais democratas, que declararam o apoio ao casamento das pessoas do mesmo sexo]. "O PS fez algumas coisas pela comunidade gay. Lá fora as coisas também não foram assim tão depressa, e penso que sociologicamente ainda não temos 51% da população a nosso favor. Se calhar temos de convencer mais uns, embora o nosso direito seja indiscutível. Há quem diga que tenho uma posição conservadora - mas acho que sou realista."

Pode até ser, mas o argumento não convence a loura anónima do início deste texto. "Sinto-me defraudada por ter votado neste governo. Não volto a votar PS. Pelo menos a Manuela Ferreira Leite foi honesta, disse o que pensava. O PS enganou-me. Não se admite uma atitude destas num governo de centro-esquerda, que se intitula de "esquerda moderna". Moderna?!" Mas a fúria não lhe rouba o humor: "E se não querem ir a reboque, vão de TGV".

Menos agressiva mas igualmente firme é Eduarda Ferreira, 46 anos, psicóloga e membro da direcção do Clube safo, a principal associação de lésbicas. "A disciplina de voto é pouco democrática, mas se calhar sem isso ia haver mais "nins" que "sins". E tenho grandes dúvidas quanto ao que o PS vai fazer em 2009. Uma coisa igual com nome diferente está para mim fora de questão, porque é o princípio de igualdade que está em causa, não há razão para a desigualdade de estatuto."

Para Eduarda, que diz nunca ter ter sido alvo de reacções "muito negativas", Portugal é um país de discriminação soft, em que se admite a homossexualidade desde que "nem muito visível nem nomeada. Mesmo em família, há a tendência para falar do "amigo" do filho e da "amiga da tia". Quando se fala disso as pessoas de um modo geral não reagem muito mal mas a partir daí aquilo passa a caracterizar a pessoa, ganha uma dimensão desproporcionada. O que é muito desagradável."

Muito mesmo, até porque, como constata a anónima loura- et pour cause -, "Já fui várias vezes olhar para o espelho e não vejo nada de fracturante na minha imagem. Nada."

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Yui - Life

YUI - life - Sony Records

In the familiar, dirty city
We walked with our heads down,
unable to laugh in the same way
People hurry past
"Has your dream come true?"
I'm still struggling

I'd rather try living well now than go back to when
I was a kid
Cowardice is being born

I went out to a place where the sun shone
and held out my arms
And thought
Could I cross the sky?
I still can't see any wings to fly with
It's because it's not simple
that I can go on living

Just picking up a wet puppy
Made tears overflow
in a way that was funny

I want to be loved, I just want to be loved
I said,
but you can't just long for something

When I was a kid there were days
when I hurt my mother terribly
I want to
change everything now

I went out to a place where the sun shone and
gripped tightly with my hands
I can smash that place, that time,
and change my life

But there's no way I can tell you
everything that's in my heart
It's because it's not simple
that I can go on living

I go out to a place where the sun shines
and open up a map, but
I know... you know...
You can't help getting lost
I can change my life

All the days that have passed
have made me who I am now
It's because it's not simple that
I can go on living

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Outro lado

Alguma vez se sentiram suspensos num momento? Como se estivessem a meio de um passo e de repente, subitamente, parece que estamos envolvidos por uma espécie de gelatina, um plasma que amortece todos os nossos movimentos... O pé continua a flutuar no ar, preso a meio do seu movimento...
É um pouco também como quando estamos a meio de fazer algo e de repente nos esquecemos do que era... É uma sensação familiar mas de certa maneira "desfamiliar", se é que isso existe... Parece que há uma parte de mim que adormece, e outra que acorda ao mesmo tempo... É esquisito, sinto um entusiasmo vibrante e uma latência ao mesmo tempo, em locais diferentes de mim... Como se estivesse a saborear o mesmo copo de água, mas desta vez por uma boca diferente... É como se uma energia tivesse acordado de novo em mim, uma energia que estava num qualquer reservatório. Sinto-a pulsar em mim, forte, enérgica, disléxica para este Mundo, troca-me as palavras...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Poets of the Fall - Sleep

Conheci Poets of the Fall através de uma amiga, mas só comecei a ouvir verdadeiramente há pouco tempo. Deixo aqui uma música muito bonita deles, de que gosto muito. Dedico-a à pessoa que me chamou a atenção para ela :) Eu sei que é uma das tuas preferidas :*

Björk - Pagan Poetry Live

Há tanto tempo que não ouvia Björk... Acho que é por fases. Leva-me a um lugar qualquer... Uma sensação... Tenho estado um pouco estranha, hj e ontem... Sem razão nenhuma. E é uma sensação já "desfamiliar" há muito tempo... De qualquer maneira há qualquer coisa que ressoa com esta música...

sábado, 19 de julho de 2008

Exposição Leonardo da Vinci

Como voces sabem, estive durante cerca de 2 meses e meio a trabalhar como monitora numa exposição que passou recentemente por Lisboa - a exposição Leonardo da Vinci, o Génio.
A verdade é que esta exposição é desconhecida para muita gente, talvez pelo mau trabalho da empresa que esteve encarregue da sua divulgação, montagem e preparação. Em relação a esta empresa, a Grafinvest, tenho a dizer que foi a pior empresa para a qual já trabalhei. Para além do seu mau trabalho a nível da divulgação da exposição, outras coisas correram mal.
Quando ouvi falar da exposição, e surgiu a oportunidade de ir trabalhar lá, fiquei bastante contente e entusiasmada. Apesar de ter seguido a área científica, também a arte me atrai, e portanto trabalhar numa exposição sobre um verdadeiro génio em ambas estas vertentes, ter a possibilidade de vir a conhecer mais sobre ele, e também a dar a conhecer às outras pessoas a sua vida e a sua obra, pareceu-me a mim uma experiência bastante entusiasmante e fascinante. Estava bastante ansiosa e contente por ter sido escolhida para trabalhar lá. Rapidamente o caso mudou de figura... Com o passar do tempo fui perdendo completamente o interesse, e se não fora pelo excelente companheirismo dos meus colegas, agora amigos, que lá fiz, provavelmente não teria durado tanto tempo lá. Era notória a dedicação da maioria deles (com umas pequenas excepções) à exposição e às pessoas que a visitavam. O seu maior objectivo era, verdadeiramente, fazer com que a visita à exposição fosse uma óptima experiência para todos quantos a visitássem. Pena foi que esse não fosse claramente o objectivo da Grafinvest... Ao longo do tempo que lá passei, a minha idílica ideia inicial, de que o objectivo da exposição era, principalmente, propiciar uma visita cultural, divertida e entusiasmante aos seus visitantes, rapidamente foi substituída pela realidade: que o grande objectivo, senão o único, era fazer rios de dinheiro, sem no entanto terem que se preocupar muito em fazer com que fosse a melhor experiência para os visitantes. Várias coisas me levam a dizer isto, a pouca dedicação à divulgação (pelo menos um dos promotores/patrocinadores teria sido extremamente importante neste papel, e faria concerteza com que o número de visitantes aumentasse exponencialmente, bem como a própria câmara, se a pouca publicidade que surgiu tivesse surgido mais cedo, mas acho que a Grafinvest não se preocupou verdadeiramente com isto...), a pouca dedicação à exposição, e a pouca "dedicação" aos seus monitores...
Da primeira não vale a pena falar mais. Deve-se unicamente à sua incompetência. A segunda e a terceira já são, a meus olhos, mais preocupantes. Para mim, uma empresa que simplesmente não se importa com os seus clientes, com a sua satisfação com o seu serviço, é simplesmente idiota e rapidamente cria um mau nome... Era notória esta indiferença... Duas das placas identificadoras de dois dos quadros estiveram trocadas durante semanas (mesmo depois de um dos monitores avisar do facto) e quando as máquinas se estragavam a solução, supostamente temporária, mas neste caso definitiva, era colar uma das etiquetas que pediam para não mexer, ao invés de chamar alguém para a consertar... De facto, um destes casos, francamente notóri para quem olhasse com atenção, manteve-se assom durante metade da exposição... Serão isto formas de demonstrar o seu interesse pelas pessoas? Não me parece... Haverá concerteza outros (muitos) indícios, mas a memória falha-me. As próprias atitudes da pessoa que representava a Grafinvest na exposição demonstraram o que digo: só o dinheiro interessava. Em relação ao respeito demosntrado pela empresa pelos seus monitores, este foi simplesmente inexistente. Tratados como se fossemos imbecis e, sem nenhuma excepção durante oo meses que lá trabalhámos, recebemos os pagamentos mensais sempre atrasados, de alguns dias a semanas, sendo que (caso mais revelador da completa falta de respeito pelos trabalhadores) as pessoas que continuaram lá até ao final da exposição (que não foi o meu caso) ainda não receberam o pagamento do último mês! Pior! Foi-lhes assegurado que, uma vez que a exposição terminou a 22 de Junho, iriam receber antes desse mês terminar, que tinha de ser assim porque a empresa tinha de fechar as contas do mês e blábláblá uma patranha qualquer... Estamos a mais de meio de Julho, e ainda não receberam... Passado quase um mês desde o final da exposição... Nem tenho palavras...

P.S.- Soube hoje que as pessoas que trabalharam na exposição durante o mês de Junho ainda não receberam. Estamos a 1 de Agosto...

P.S.2- 30 de Setembro, ainda sem receber...

domingo, 29 de junho de 2008

Motas, férias, Outono

Apetece-me

Apetece-me agora usar estas três palavras num post. Estas três palavras que são as palavras que eles dão como exemplo para etiquetas. Que coisa engraçada, vamos juntar três palavras que em princípio não têm nada a ver com nada... Mas a verdade é que têm, e a verdade é que tive de vir aqui visitar outros blogs para me (re)lembrar que já não escrevo há séculos. A minha secura de palavras por vezes entristece-me.. O sufoco que é interior... Mas não posso visitar-te sempre, meu suave retiro. Dás-me, eu não te posso tirar. Finalmente compreendi(-te). Não te quero invadir. És precioso para mim, como aquela gota na ponta da folha que não cai. Estou sempre à espera que ela caia, mas a sua perfeição é tanta (tanta!) que a possibilidade de isso acontecer me traz uma tristeza ao peito. Por isso tenho cuidado com ela, sonho com ela, só a vou visitar de vez em quando, o resto do tempo dedico a protege-la, do vento, da chuva, da demasiada proximidade... É o meu tesouro, não sei que faria se o perdesse... Talvez vivesse a vida daquela maneira que receio. Não o quero... Quero sentir o Outono como o sinto, quero ver cores em pormenores, quero sorrir e chorar com coisas que os outros não compreendem. Isso faz-me sentir bem, nem sei bem porquê. Fico triste por ver que este algo é deixado de lado por tantos... Mas gosto também que seja algo só meu. É uma antitese, esquisito... Vem tudo do mesmo sítio. Eu falo dele como um sitio único, mas talvez devesse vê-lo antes como uma rede que me percorre o corpo todo, ligando todas as pequenas partes de mim, os vários locais... És tu a minha estrutura. Não te quero corroer... Tenho de te cuidar

E agora reparo que só usei uma das palavras... É assim, começamos com uma ideia, um caminho, mas por vezes quando olhamos para trás já estamos num outro lado qualquer, e algumas ideias iniciais vão-se perdendo... ou transformando em outras coisas...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A boleia

Um amigo que é um gozão sério levou-me a passear à beira mar.
Agachou, sentou e falou:
Uma amiga que é uma relaxada preocupada passou por mim e aí ficou.
Ela olhou, achou e concordou


Senhor filósofo, sei o que dizes, é parecido com o que eu digo :)
Sinto-te perto como tu a mim ;)

quarta-feira, 5 de março de 2008

A rede

Uau!
Está tudo ligado! :)

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Sensação estranha...

A vida estranha de quem está cá todos os dias (ou não está nenhum).
Parece-me estranho esta maneira de sentir, hoje, ontem e amanhã. Esta maneira que perdura, há séculos e há segundos. Quero dizer, sabe a séculos e a segundos ao mesmo tempo. Não sei se com todos, mas a mim parece-me que passo mais tempo nesta maneira de sentir do que em qualquer outra. Já não me lembro de quando não me senti assim... Não faço nada com aquele sentimento de que estou a fazer alguma coisa, mas antes com a falta do sentimento de que estou a fazer alguma coisa... Que maluquice... Quero dizer, eu estou a fazer coisas, e sei que as faço, mas não "sinto" que as faço. Não é que ande deprimida nem nada disso. Não ando. Mas aquilo que me apaixona nas coisas que faço, e as coisas que me apaixonam verdadeiramente e que implicam uma decisão da minha parte para serem feitas, não as faço. Não as faço há muito tempo, e tenho saudades de as fazer...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Nightwish

Sleeping Sun



Sleeping Sun (old sound, new video)



Amaranth



Nemo



Tired of Being Alone - Tarja Turunen (Ex-vocalista dos Nightwish)

domingo, 20 de janeiro de 2008

Goldfrapp - A & E



(lamento Rute, mas tive de ir "assaltar" o teu blog e "roubar-te" este belo videoclip :P )

Tetris humano (tinha de vir dos japoneses :P )