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domingo, 18 de outubro de 2009

Pensamento solto

Todas as vozes que me acompanham têm o seu lugar, o seu papel. Na sua esquizofrenia sincronizada formam o que sou, quem eu sou. Se uma se eleva mais alto, e esconde as outras, perde-se o equilíbrio alcançado anteriormente, aquele equilíbrio desequilibrado, instável. Será possível alguma vez atingir um equilíbrio eterno? Ou a sua beleza está precisamente na sua “inalcanssibilidade”? As vozes acompanham-me. Todas elas têm algo a dizer, algo a dizer… Algumas não querem ouvir as outras, algumas são tão inconspícuas que nem sei que existem. Quero conhecê-las. Faz-me espécie tê-las a indicar-me caminhos, a reagirem impulsivamente às situações sem que eu saiba quem são. Poderei conhecê-las a todas? Quererei mesmo? Parte de mim não quer… É difícil, tenho de me tornar vulnerável para isso e isso não agrada a uma parte muito forte em mim. Tento combatê-lo e não tento combatê-lo ao mesmo tempo. Dirijo-me para lá e fujo ao mesmo tempo. Estou cada vez mais consciente do que faço e quase alcanço melhor o porquê de o fazer… Mas como os grãos de areia, a sua plenitude escapa-me entre os dedos…

domingo, 11 de outubro de 2009

Empire of the Sun - Real lyrics

Conhecem estas músicas? (Fantásticas by the way...)

Aposto que não conhecem as verdadeiras letras delas! :P



domingo, 23 de agosto de 2009

Björk - Bachelorette

Adoro esta música :)



A qualidade do video não é a melhor, mas continua a ser espectacular! ;)

sábado, 22 de agosto de 2009

Pensamento

Porque é que nos irrita tanto que os outros “falhem”?

Para quem dá bastante valor a determinadas coisas, à moral das coisas, ou ao “bem” se quisermos, é usual ficar irritado com certas atitudes praticadas por outros. Para uns é insuportável assistir a atitudes egoístas da parte de outros, para outros é a indiferença que dilacera, para outros é a idiotice gratuita, e por aí fora.
Na verdade, o que é mesmo que irrita em todas estas coisas? Se formos lógicos com a coisa, por que é que nos haveríamos de importar se A, B ou C é a pessoa mais estúpida e idiota do mundo? Claro que há ocasiões em que essa estupidez afecta outros, ou mesmo a nós próprios. Nesses casos, é mais compreensível que nos irrite a injustiça. Mas mesmo assim, porque é que nos há-de irritar essa injustiça? De uma maneira fria e racional, tudo isto nos poderia passar ao lado, tornado pouco importante. Mas falando por mim, há uma carga muito forte e profunda na minha “não aceitação” e “irritação extrema” com estas situações.
Nunca dediquei uma atenção profunda ao que poderia explicar esta minha profunda antipatia por estas atitudes. E quando digo estas, é porque de repente não me lembro de mais nenhumas, pois há inúmeras situações e atitudes que me causam tanta repulsa como estas que indico. E porquê, pergunto eu? Do pouco que já pensei sobre o assunto, penso que uma grande parte se poderá dever à noção de “desperdício humano”. Explicando a coisa: a evolução constante e melhoria contínua é algo bastante importante e enraizado em mim. Então, se há coisa que abomine, é ver que alguém, ou algo, está a desperdiçar completamente algum potencial que tenha (esse alguém até posso ser eu própria, como muitas vezes acontece). Isto irrita-me principalmente quando é notório que este desperdício e falta de perseverança e esforço se deve simplesmente ao facto de ser difícil fazê-lo. Claro que é difícil! Mas muitas vezes o melhor caminho (no meu entender) é exactamente o mais difícil!
Causa-me tanto desgosto pensar, seja em que escala for, no completo desperdício de tudo nestas situações… Podemos imaginá-lo tanto a uma escala pequena como enorme! (sendo que, como em tudo, a escala de cada um é diferente da do próximo) Podemos pensá-lo também desde a escala individual, se pensarmos no tanto que um indivíduo em particular poderia já ter alcançado (e isto vai desde as coisas mais “palpáveis”, como o sucesso de determinada pessoa em seja o que for, até às coisas mais difíceis de outros verem, como o são as coisas interiores, e nem por isso menos importantes) como a uma escala global, se pensarmos na raça humana como um todo. Imaginem só, a uma escala global, onde poderíamos estar agora! Tanto, tanto potencial desperdiçado… Pensem bem, não vos dá uma pena imensa?


P.S.- Tentando explicar um pouco algumas coisas que digo acima: No meu texto, percebo que a questão passa tanto pelo desperdício individual, como pelo global. Porque digo isto? Pois uma pessoa poderia só se preocupar com a sua própria evolução, o seu próprio caminho, mas para mim, uma preocupação a esse nível passa automaticamente (em alguma fase desse caminho) para uma fase de preocupação “global” também. Ou seja, como uma espécie de preocupação “organismal”, digamos assim… Algo “universal”, se quisermos. Fazemos todos parte desse “organismo global”, que somos todos, ou que “é” todos nós. Como podemos preocupar-nos connosco sem nos preocuparmos com o nosso “organismo”?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Para ti, Adomnán

Porque acho apropriado... Se sentires esta música mais ou menos como eu, penso que vais perceber porque a quero dedicar a ti :)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Distância

Hoje sinto a distância...
Hoje quero que venham aqui, que me leiam, e que me deixem algo de vós... Quero é muito forte, mas menos forte do que preciso... Talvez na verdade seja algo entre esses dois... Mas quem sou eu para saber? Parece sempre que as coisas mais importantes me escapam sempre. Por entre os dedos, como a imagem corriqueira da areia entre os dedos quentes da praia. Pelo menos o calor, digo eu, pelo menos o calor... Mas acho que o meu calor anda muito escondido por baixo do glaciar. O meu glaciar foi muito necessário, foi muito importante, e ainda é, por vezes, mas embacia facilmente, e deixo de conseguir ver tão bem o que está por baixo... São clichés, mas os cliqués são-no por alguma razão, e no fundo somos bastante parecidos com os outros em certas coisas, mesmo que não na embalagem. Pois, dizia eu, o calor, as pessoas... Pois, dizia eu... Digam-me algo sim? Parece que se passaram décadas, séculos, eons desde que senti algum de voces. Estão tão perto de mim, sempre junto ao calor que se esconde no glaciar, mas também quero ver-vos, tocar-vos, sentir-vos aqui. Pode ser? Eu sei que não tenho feito por isso, mas não é por não precisar... Não é...

Há tanta coisa que se mete pelo meio... E por vezes há tanta coisa que NÃO se mete pelo meio... Às vezes tem o mesmo resultado. Mas não na minha mente. Na minha mente nunca há barreira nenhuma porque aí é sempre como é confortável para mim. Mas às vezes sinto falta do desconforto. Às vezes é preciso.