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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Distância

Hoje sinto a distância...
Hoje quero que venham aqui, que me leiam, e que me deixem algo de vós... Quero é muito forte, mas menos forte do que preciso... Talvez na verdade seja algo entre esses dois... Mas quem sou eu para saber? Parece sempre que as coisas mais importantes me escapam sempre. Por entre os dedos, como a imagem corriqueira da areia entre os dedos quentes da praia. Pelo menos o calor, digo eu, pelo menos o calor... Mas acho que o meu calor anda muito escondido por baixo do glaciar. O meu glaciar foi muito necessário, foi muito importante, e ainda é, por vezes, mas embacia facilmente, e deixo de conseguir ver tão bem o que está por baixo... São clichés, mas os cliqués são-no por alguma razão, e no fundo somos bastante parecidos com os outros em certas coisas, mesmo que não na embalagem. Pois, dizia eu, o calor, as pessoas... Pois, dizia eu... Digam-me algo sim? Parece que se passaram décadas, séculos, eons desde que senti algum de voces. Estão tão perto de mim, sempre junto ao calor que se esconde no glaciar, mas também quero ver-vos, tocar-vos, sentir-vos aqui. Pode ser? Eu sei que não tenho feito por isso, mas não é por não precisar... Não é...

Há tanta coisa que se mete pelo meio... E por vezes há tanta coisa que NÃO se mete pelo meio... Às vezes tem o mesmo resultado. Mas não na minha mente. Na minha mente nunca há barreira nenhuma porque aí é sempre como é confortável para mim. Mas às vezes sinto falta do desconforto. Às vezes é preciso.

5 melodias:

GotchyaYinYang disse...

Melher aqui estou para te "aquecer" :)

Chuva de Verão disse...

:)

Rute disse...

Entendo-te bem!

Uh, vamos a uma guitarrada em frente à lareira, regada com bom vinho? =)

Saudades ***

Chuva de Verão disse...

Isso soa muito bem... Raios para horários incompatíveis... :/

Adomnán disse...

É tão fácil estarmos com as pessoas de quem gostamos, quando o espaço físico que nos separa não é significativo. E no entanto, deixamos que o tempo passe sem que façamos por isso...e, no fundo, quereriamos, gostariamos de as reencontrar. Porque caímos nós nessa inércia? Porque deixamos que a vida nos tenha em vês de a termos, e deixamos que nos arrebate dos momentos que desejamos continuar a partilhar. E depois dizemos, "Mas eu estou aqui para ti"...quando não é aí que precisamos dos outros...é aqui, aqui mesmo. E depois de tanto tempo, há um muro que se espessou; e os reencontros transformam-se no esforço de o voltar a rarefazer. E sentimo-nos estranhos. Mas a quem culpar se todos fazemos o mesmo?
Tudo isto para dizer que sei que não é por não quereres. E afinal, também eu estou aqui...não aí...