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domingo, 18 de outubro de 2009

Pensamento solto

Todas as vozes que me acompanham têm o seu lugar, o seu papel. Na sua esquizofrenia sincronizada formam o que sou, quem eu sou. Se uma se eleva mais alto, e esconde as outras, perde-se o equilíbrio alcançado anteriormente, aquele equilíbrio desequilibrado, instável. Será possível alguma vez atingir um equilíbrio eterno? Ou a sua beleza está precisamente na sua “inalcanssibilidade”? As vozes acompanham-me. Todas elas têm algo a dizer, algo a dizer… Algumas não querem ouvir as outras, algumas são tão inconspícuas que nem sei que existem. Quero conhecê-las. Faz-me espécie tê-las a indicar-me caminhos, a reagirem impulsivamente às situações sem que eu saiba quem são. Poderei conhecê-las a todas? Quererei mesmo? Parte de mim não quer… É difícil, tenho de me tornar vulnerável para isso e isso não agrada a uma parte muito forte em mim. Tento combatê-lo e não tento combatê-lo ao mesmo tempo. Dirijo-me para lá e fujo ao mesmo tempo. Estou cada vez mais consciente do que faço e quase alcanço melhor o porquê de o fazer… Mas como os grãos de areia, a sua plenitude escapa-me entre os dedos…

2 melodias:

Vera disse...

Saudades tuas...

Unknown disse...

:) Gosto sempre de ler os teus textos. As tuas incertezas, porque são as mesmas de todos nós. E consegues explaná-las de uma forma fantástica. Miss you girl!