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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Violin

Todos tristes

Todos tristes...

Caras geladas e cansadas. Luzes de Natal que não se reflectem no olhar...
Que época mais própria para a tristeza se embrenhar no meio da alegria fingida, da alegria do Natal, das prendas, da família, dos amigos, das ceias e reencontros...

Caras que se iluminam ao entrar num café, na casa de alguém. Caras que se alegram ao falar com amigos, com irmãos, com conhecidos.
Caras que se apagam quando saem para a rua, quando chegam a casa, vazia de sentimento, escura, dura... Caras que choram sem lágrimas, que não se atrevem a chorar, não nesta época, não no Natal, tempo de alegria, de partilha, de amor...

Tempo de alegria, de partilha, de amor... repetem sempre, repetem sempre, repetem sempre... com receio de se esquecerem daquilo que devem sentir...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No homo!

Vejam lá isto! É de morrer a rir! Parece que esta cena pegou mesmo! Que coisa mais estúpida...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Texto antigo

Hoje encontrei um antigo texto que escrevi, que bem podia ter sido escrito ontem, pois é recorrente...

"Com um último impulso, toco com a mão no fundo subaquático. Enquanto sinto o ar fugir, penso se será sempre necessário irmos ao fundo, mesmo ao fundo dos nossos terrores para conseguirmos emergir mais limpos, sãos. Naquele instante que separa a Vida da Morte, o instante que muda tudo, a bifurcação nos nossos sonhos, será aí que reside a solução? Teremos de estar próximos da sufocação para conseguirmos ver? Estaremos mais lúcidos nessa altura? Ou esse instante, em que quase vemos, quase sentimos o outro caminho, serve para despoletar os nossos sentidos mais profundos, o instinto implacável que nos grita aos ouvidos: Sobe! Sobe! SOBE!

Quem nunca sentiu esse pânico, não sabe que intensidade pode atingir o medo de tomarmos as decisões erradas, que nos levam para o fundo do poço. O medo incrível que surge quando percebemos que muitas (todas?) vezes estas decisões são instantâneas e irreversíveis.

Estranhamente, pelo menos para mim, parece que não há meio caminho. Este processo de limpeza, de "emergência", tem de ser feito a partir do fundo senão não resulta, fica incompleto, como se nos tivessemos esquecido de varrer um canto escuro de uma casa impecavelmente limpa."

sábado, 31 de julho de 2010

Uh Huh Her - Common Reaction

Quem conhece? ;)

sábado, 3 de julho de 2010

Daniel - Bat For Lashes

Uau! Ouvi agora esta música e gostei imenso! Muito fixe! E o clip também está muito giro ;)

sábado, 3 de abril de 2010

She

She dwelled in her pain, time and again. Sometimes she felt that was the only real thing in her life. The pain endures, said one of the voices in her mind. Had she the will to see it any other way? Sometimes she did.

She looks at the outside world like someone who sees a diferent reality. With a mist of curiosity and a somewhat disbelief...
Others perceive her as an odd person, a little bit distant in her approach to everybody else. Not quite as a rude or sad person, just ... a little distant.
That's because she's very good at keeping her to herself.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Há qualquer coisa de errado

Devo acreditar sempre que todos temos o Bom e o Mau?
Porque é que só vejo o Mau em ti? O teu Mau é tanto, tanto que parece que todo o Bom que pudesses ter (e que não vejo mais) se torna tão fino e transparente, não existe de todo.
Quando te aproximas, tudo se torna pior. Aquilo em que tocas estraga-se. Consumido pela podridão. Tens o dom de trazer a podridão àquilo em que tocas, como Midas tinha o condão de tornar em Ouro aquilo em que tocava. A maldição dele era mais escondida que a tua. A tua é-me tão visível, tão saliente agora, mas ainda assim tão invisível para alguns...
É tão injusto! És tão injusto! Com as tuas palavras de falso arrependimento, as tuas mentiras, mais agradáveis de ouvir para alguns do que as verdades, a tua dor imaginada, criada, desonesta...
Matas o que tocas.